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- Antologia Poética - Manuel Bandeira
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Product Description
Organizada pelo próprio Manuel Bandeira em 1961, esta "Antologia poética" traz o conflito entre o moderno e o canônico, as brincadeiras com os temas da vida e da morte e a sua extrema sensibilidade aliada a um domínio técnico apurado. Segundo os estudiosos, Manuel Bandeira, em sua poesia, abandonou o tom retórico de seus predecessores e usou a fala coloquial para tratar, com objetividade e humor, de temas triviais e eventos do dia a dia. Apesar de sua refinada sensibilidade, que remonta aos clássicos portugueses, o autor era capaz, também, de se fascinar com o insólito e o corriqueiro.
Sobre o Autor
Manuel Bandeira - Nasceu em Recife, PE, em 1886. Em 1902, teve seu primeiro poema, um soneto em alexandrinos, publicado na primeira página do Correio da Manhã, no Rio de Janeiro. Entre 1903 e 1904, cursou Arquitetura na Escola Politécnica e Desenho de Ornato no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, mas abandonou os cursos devido à tuberculose. Nos anos seguintes, passou longos períodos em estações climáticas do Brasil e da Europa. Na Suíça, onde esteve entre 1913 e 1914, tomou contato com a literatura de vanguarda francesa. De volta ao Brasil, em 1917, passa a viver no Rio de Janeiro, onde publicou seu primeiro livro: A cinza das Horas. Daí em diante, trabalhou intensamente como escritor, poeta, crítico literário e tradutor. Apoiou a Semana de Arte Moderna de 1922 e aproximou-se de vários modelos estéticos da literatura sem nunca aderir efetivamente a nenhum deles. Em 1940, é eleito membro da Academia Brasileira de Letras, e em 1942 membro da Sociedade Felipe d’Oliveira. Bandeira recebeu vários prêmios por sua obra, entre eles o prêmio da Sociedade Felipe d’Oliveira em 1937 pelo conjunto da obra e o prêmio de poesia do Instituto Brasileiro de Educação e Cultura em 1940, também pelo conjunto da obra. Sua posição na poesia brasileira é das mais importantes, sendo um dos pioneiros do Modernismo e o principal introdutor do movimento. Mário de Andrade o definiu como “o São João Batista do Modernismo”. O escritor faleceu em decorrência de uma parada cardíaca no Rio de Janeiro em 1968, aos 82 anos. Pela Global Editora publicou as seguintes obras: Melhores Poemas Manuel Bandeira, com seleção e prefácio de Francisco Assis Barbosa, Melhores Crônicas Manuel Bandeira, com seleção e prefácio de Eduardo Coelho, os infantis Na Rua do Sabão, Trem de Ferro, e as novas edições de Estrela da Manhã, Estrela da Tarde e Itinerário de Pasárgada.