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Contestador, romântico e inquieto. Características latentes na obra de Belchior. A comoção por sua morte recente não ofuscou o brilho de seu cancioneiro, repleto de clássicos que o Brasil inteiro sabe de cor, dos que acompanharam sua ascensão nos anos 1970 aos jovens ávidos por sua lírica cortante, mas também sonhadora. Para homenagear seu legado, a Warner Music lança a coletânea “Pequeno Mapa Do Tempo: Belchior 70 Anos”, com 14 faixas. Foi na gravadora, que incorporou o acervo dos selos Chantecler e Continental, que Belchior deixou a maioria de seus fonogramas, entre eles grandes sucessos como “Coração Selvagem”, “Medo de Avião”, “Paralelas” e “Divina Comédia Humana”. Todos eles estão aqui. Mas o que faz desta coletânea realmente especial e diferente são as raridades que os fãs podem finalmente ouvir em formato digital, incluídas por seu valor histórico. É o caso da primeiríssima versão de “A Palo Seco”, lançada em compacto de 1973, e de uma gravação acústica de “Galos”, “Noites” e “Quintais” introduzida por um trecho do Salmo 50 feita para álbum promocional de lançamento da Warner no Brasil. A seleção também comporta regravações de “Apenas Um Rapaz Latino Americano” e “Como Nossos Pais” feitas para uma coletânea de 1981. Pequeno Mapa do Tempo: Belchior 70 Anos, dá uma boa dimensão do que a obra pessoal e intransferível de Belchior representa para a cultura brasileira.