É curioso como, num livro tão pequeno, Peter Kreeft tenha feito caberem tantos temas diferentes, e tenha conseguido colocar e responder a tantas questões. Isto acontece porque o seu olhar não está voltado para as manifestações mais extravagantes da nossa crise cultural, e sim para os fundamentos mesmos da civilização ocidental que, ao serem abalados, põem tudo em xeque. Desde a liberdade sexual, o aborto, a redução das famílias, o pacifismo e a ausência de heróis, até as questões da liberdade humana, da pobreza e do agnosticismo, tudo isso o autor examina com o seu típico senso de humor, fazendo restar muito pouco dos chavões e lugares-comuns esquerdistas, que são tomados como mandamentos divinos por centenas de jovens universitários — que às vezes envelhecem, mas sem mudar muita coisa além da idade...
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