Ficção científica de Ale Santos usa elementos do afrofuturismo ― movimento cultural, estético e político que cria narrativas de protagonismo negro ― numa fantasia urbana eletrizante, trazendo referências da fé, cultura e história africana no Brasil.
Localizada na periferia do Distrito de Nagast, num futuro ultratecnológico, fica Obambo, a favela para onde quase toda a população negra foi exilada quando os Cygens ― híbridos de homens e máquinas ― tomaram o poder, estabelecendo uma forte política de segregação racial e proibindo o uso da magia, a propagação da fé e o culto aos deuses.
É lá que mora Eliah, um jovem que busca no esquema de roubo de carros uma vida melhor para si e para sua irmã, Hanna, uma adolescente autodidata em linguagens eletrônicas. Porém, ele vê sua vida mudar completamente ao descobrir que carrega em si o espírito do Último Ancestral, entidade poderosa capaz de salvar os obambos.
Agora, com a ajuda de Hanna e outros aliados importantes, Eliah precisa usar seus poderes ancestrais para lutar por seu povo. O que ele não sabe é que uma ameaça ainda maior está à espreita.
Em O último ancestral, o ativista Ale Santos reiventa o Brasil num futuro distópico e traça um paralelo com a realidade do país com referências às favelas, a religiões diversas e ao Carnaval e questões sociais, como segregação racial a racismo estrutural.
Editora : HarperCollins; 1ª edição (16 novembro 2021)
Idioma : Português
Capa dura : 352 páginas
ISBN-10 : 6555112417
ISBN-13 : 978-6555112412
Dimensões : 13.5 x 2 x 20.8 cm