Misto de livro de aventura, autobiografia espiritual e tributo ao individualismo burguês, Robinson Crusoé continua insuperável, tão original e vívido como há trezentos anos. Edição com tradução, apresentação e notas de José Roberto O’Shea.
“30 de setembro de 1659. Eu, pobre e desgraçado Robinson Crusoé, depois de naufragar em alto-mar durante uma tempestade terrível, cheguei à costa desta ilha desoladora e infeliz, que denominei ‘Ilha do Desespero’, sendo que o restante da tripulação do navio afogou-se, e quase morri.”
Com uma prosa aparentemente despretensiosa, mas repleta de nuances, Daniel Defoe narra a vida atribulada de Crusoé a partir da decisão de abandonar o destino trivial no interior da Inglaterra para se tornar marinheiro. Após várias desventuras e uma crucial estada no Brasil, seu barco naufraga em meio a uma tempestade violenta, a tripulação morre e ele vai parar numa ilha deserta tendo apenas uma faca, um cachimbo e um pouco de tabaco, além de um formidável instinto de sobrevivência. Com disciplina, Crusoé aprende não apenas a construir uma canoa, fazer uma panela e assar pão, mas também a enfrentar seus medos, suas dúvidas e a solidão absoluta. Até que, depois de 24 anos excruciantes, ele descobre uma pegada humana na areia.
Editora : Clássicos Zahar; 1ª edição (26 outubro 2021)
Idioma : Português
Capa dura : 352 páginas
ISBN-10 : 6559790312
ISBN-13 : 978-6559790319
Dimensões : 16 x 2.3 x 23 cm