Product Description
Mulheres fortes desnorteiam homens fracos e a opinião pública infantilizada. São muitas vezes reduzidas a símbolos de difusas liberdades e ousadias. Deste modo mídia e senso comum encobrem sua condição de seres humanos excepcionais exatamente por serem iguais a todos e tão radicalmente fiéis a si mesmas. Assim são duas Amaral: Tarsila e Maria Adelaide. Ao fazer da Tarsila o eixo desta peça sobre quão brasileira é nossa modernidade Maria Adelaide devolve-lhe a imensa estatura humana. Tarsila por sua parte expõe mais uma vez o projeto até aqui plenamente realizado de sua autora. Em romances peças de teatro ou obras para televisão Maria Adelaide Amaral trata História e humanidade como irmãs siamesas. Ela está sempre a nos mostrar como as pequenas histórias pessoais – melodramáticas rocambolescas ou triviais – são os fios com que se tece a grande narrativa coletiva. A peça conta apenas uma versão possível de uma vida excepcional. A de uma grande artista que fazia revoluções na sua vida pessoal com a mesma simplicidade e segurança com que as aceitava na sua vida pessoal com a mesma simplicidade e segurança com que as aceitava em sua obra. Mas é também uma chave para entendermos o que foi o modernismo para aqueles burgueses que sofriam de uma angustia que ainda não podiam nomear. Ainda que tão bem a expressassem em prosa verso e tela. Maria Adelaide Amaral mais uma vez mostra que perfeito domínio técnico e visão pessoal e profunda podem andar juntos. Sua obra já é imprescindível para todos que queiram entender a alam do brasileiro contemporâneo. Aimar Labaki
Capa comum: 112 páginas
Editora: Globo; Edição: 2ª (1 de janeiro de 2012)
Idioma: Português
ISBN-10: 8525040509
ISBN-13: 978-8525040503
Dimensões do produto: 20,8 x 12,4 x 1 cm
Peso de envio: 150 g